O rio e o meu amor
MSAndrade
O rio de minha porta,
Quando cheínho, entornando,
Dá gosto de a gente olhar!
Até desperta paixão!...
Com discrição se comporta
Se,nele, de vez em quando,
Imergimos para amar...
Amar com sofreguidão.
Sua água tépida, morna,
Tocando na nossa pele,
Esfria nossa fogueira
Mas não nos tira o tesão
E dentro de nós, entorna
Força que não se repele,
Como se fosse lareira:
Quentura-fascinação.
Então, se é noite de lua
E uma réstia prateada
Se espelha nas suas águas
De um verde-cinza sem igual,
Minha mão, buscando a sua,
Fica assim entrelaçada.
Esquecemos se houve magoas...
E não se conta o final!...
Tenho sonho tão bonito!
Tenho desejos tão puros!...
Na minha alucinação,
Suplico-lhe: não se vá.
Fique cheínho, infinito...
Mesmo que me deixe em apuros.
Fique, meu rio querido,
Fique, meu Jiquiriçá.
.
POEMA DA MINHA QUERIDA AMIGA MAKA
MSAndrade
O rio de minha porta,
Quando cheínho, entornando,
Dá gosto de a gente olhar!
Até desperta paixão!...
Com discrição se comporta
Se,nele, de vez em quando,
Imergimos para amar...
Amar com sofreguidão.
Sua água tépida, morna,
Tocando na nossa pele,
Esfria nossa fogueira
Mas não nos tira o tesão
E dentro de nós, entorna
Força que não se repele,
Como se fosse lareira:
Quentura-fascinação.
Então, se é noite de lua
E uma réstia prateada
Se espelha nas suas águas
De um verde-cinza sem igual,
Minha mão, buscando a sua,
Fica assim entrelaçada.
Esquecemos se houve magoas...
E não se conta o final!...
Tenho sonho tão bonito!
Tenho desejos tão puros!...
Na minha alucinação,
Suplico-lhe: não se vá.
Fique cheínho, infinito...
Mesmo que me deixe em apuros.
Fique, meu rio querido,
Fique, meu Jiquiriçá.
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POEMA DA MINHA QUERIDA AMIGA MAKA